Literatura de Cordel
Como não falar dessa bela arte popular do nosso rico nordeste brasileiro?
Ah, penso comigo que já demorei foi por demais!Rs
ENTRA EM CENA, O CORDEL
Essa arte trata-se de folhetos trazendo poemas populares, vendidos ao ar livre, e que tradicionalmente eram expostos pendurados em cordas ou cordéis, de onde originou-se o nome, assim como também o termo literatura de cordel. Essa arte também é conhecida como folheto popular em verso, escrito em rimas, originalmente relatos orais seguidos do formato impresso.
Os poemas são escritos com rima e ilustrações. Os cordelistas pronunciam os versos de forma melodiosa e cadenciada, geralmente acompanhados de uma viola. Esses artistas fazem declamações empolgadas e animadas para conquistar seus ouvintes e possíveis compradores da versão folheto.
COMO FAZER UM CORDEL?
Para escrever um folheto de cordel precisamos seguir alguns passos. Veja abaixo:
- É preciso ter rima;
- As estrofes mais usadas são as quadras, sextilhas e as décimas;
- A história precisa ter início, meio e fim;
- Oratória seguida de folheto. Conta-se a história e depois vende-se a leitura.
- Segue uma métrica: a mesma quantidade de sílabas poéticas em cada verso.
A Sextilha é o formato mais popular de um cordel, as estrofes possuem seis versos, de sete sílabas poéticas.
Pra ficar mais claro, vamos ver um já produzido?
Bem legal, não é?
Eu simplesmente adoro esses contos. É a cultura rica de todos nós, do povo.
Vou tentar um. Vamos ver o vai sair dessa caixola?
O cordel é oralidade,
História produzida da cabeça do cordelista;
De forma alguma é retrocesso;
E sim a arte contada por um artista;
Tem sempre um contador, envolvido nas histórias;
Que chora as derrotas, mas também exalta as vitórias.
Uhhhuuuuu! Rs. Acho que foi! Com muito treino, talvez eu me torne uma cordelista!
VOCÊ CONHECE ESSA HISTÓRIA?
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